sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Camarões

Camarões


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Bandeira do país
      
          



Localização do país
Camarões : Informações gerais


É um país da região ocidental da África Central. Faz fronteira com a Nigéria a oeste; Chade a nordeste; República Centro-Africana a leste; e Guiné Equatorial, Gabão e República do Congo, ao sul. O litoral dos Camarões encontra-se no Golfo do Biafra, parte do Golfo da Guiné e do Oceano Atlântico. O país é muitas vezes referida como "África em miniatura ", pela sua diversidade geológica e cultural. Recursos naturais incluem praias, desertos, montanhas, florestas tropicais e savanas. O ponto mais alto é o Monte Camarões no sudoeste, e as cidades mais populosas são Douala, a capital Iaundé (em francês, Yaoundé) e Garoua. Camarões é o lar de mais de 200 grupos linguísticos diferentes. O país é conhecido por seus estilos musicais nativos, especialmente makossa e bikutsi, e para a sua bem-sucedida seleção nacional de futebol. Francês e inglês são as línguas oficiais.    


Camarões : Cultura
Camarões possui a riqueza de sua cultura por sua etnia diversificada com mais 230 grupos étnicos compostos por bantús, hamitas, semitas, semibantos e sudaneses, pigmeus, árabe-berberes e muitas outras. Essas etnias não falam a mesma língua, não partilham do mesmo patrimônio cultural de origem, nem são submetidos aos mesmos costumes. Cada uma das etnias tem seu modo de vida, seus hábitos de trabalho, suas características e suas dificuldades. No entanto, estas pessoas habitam um mesmo país e destilam pouco a pouco uma cultura nacional comum.
A sua cultura se traduz na arte de viver, nas tradições, no folclore e no artesanato de suas populações. Assim, Camarões representa uma África em miniatura e se apresenta como um ponto de cruzamento dos povos e de civilizações, uma extraordinária multiplicidade de população, trazendo cada uma delas as suas tradições, a sua arte a sua música.
O “Ngondo" é uma festa ritual dos povos da costa, com uma mistura de magia, dança máscaras e corridas de piroga.
Os funerais a oeste e a norte são um pretexto para grandes cerimônias muito coloridas, em honra dos defuntos.
As fantasias no norte dão lugar a magníficas cavalgadas coloridas.
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Douala
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Yaoundé   
Camarões: Religião
Em termos religiosos o país encontra-se dividido da seguinte forma:
Cristianismo é seguido aproximadamente por 56,58% da população, as crenças tribais por 22,36% da população, Islão 20,04%, crenças tribais 0,62% e outras religiões (incluindo ateus) por apenas 1,02% da população.


Camarões: Culinária
A culinária camaronesa varia conforme a região, mas uma farta refeição à noite é comum em todo o país. Os pratos típicos costumam ter ingredientes como milho, mandioca, milho-miúdo, banana-comprida, batata, arroz, batata-doce ou inhame. Os pratos geralmente são servidos com um molho, sopa, ou guisado feito com vegetais, amendoim, óleo de palma ou outros ingredientes. A carne e o peixe também são adições populares, embora menos consumidas no interior do país. Os pratos são muitas vezes bastante quentes, temperados com sal e pimenta.
Água, vinho de palma e cerveja são as bebidas mais consumidas nas refeições tradicionais, apesar da cerveja, refrigerante e vinho terem ganhado popularidade somente nos últimos anos. O uso de talheres é comum, mas a comida é tradicionalmente manipulada com a mão direita. As refeições matutinas são compostas por restos de pão e frutas, com café ou chá, além de alimentos feitos com farinha de trigo, como sopro-sopro (rosquinhas) e bolo. Carne de animais, como carneiros, são populares, especialmente nas cidades maiores, onde ele podem ser comprados de vendedores de rua.
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Gumbo de Camarão
     

Escritores


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                                                   Patrice Nganang


Nascido em Yanundé, Camarões, em 1979, Patrice Nganang estudou Literatura Comparada e é atualmente professor na Universidade de Shippenburg (Pensilvânia, E.U.A.) dos idiomas alemão e francês, língua utilizada na maior parte da sua obra de ficção.
É autor de diversos romances, tais como: La promesse des fleurs (1997), La joie de vivre (2003) e L'invention du beau regard (2004). O seu romance mais aclamado é Temps de Chien (2001), e foi consagrado, no ano da sua publicação, com o Prêmio Marguerite Yourcenar, consagração destinada a escritores de expressão francesa que residem nos E.U.A., assim como o Grand Prix de l'Afrique Noire, em 2002, um prêmio literário para os escritores líderes africanos de expressão francesa.
O ele é  um autor erudito da literatura africana e surge como uma promessa das de ficção.
Nganang tem tentado descrever as zonas pobres de Yaoundé, criando uma literatura muito original na qual a tragédia e a comédia se entrelaçam com um colorido domínio do francês.Como erudito, o autor é também um reconhecido especialista na literatura africana e colabora habitualmente em muitas revistas académicas de todo o mundo.


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Célestin Monga



Natural de Camarões, é economista-chefe e assessor do vice-presidente do Banco Mundial em Washington, D.C. Durante sua carreira de 13 anos no Banco, ele ocupou posições no departamento de pesquisa, incluindo o cargo de economista principal na Europa e na Ásia Central e de gerente da equipe de revisão de políticas.
Em 1991, ele se tornou popular após ter sido preso por criticar o presidente camaronês em um artigo que escreveu para o jornal “Le Messager”. Sua prisão causou vários protestos pelo país. Por vários anos, ele escreveu artigos para jornais, principalmente fazendo críticas à política camaronesa. Por meio do seu trabalho, ele ficou conhecido como um dos maiores intelectuais do país.
Atuou como editor de economia para uma aclamada enciclopédia de cinco volumes chamada New Encyclopedia of Africa. Dentre seus livros estão Anthropologie de la colere (A Antropologia da Raiva, em tradução livre), que recebeu o prêmio Outstanding Book Award, Sortir du piege monetaire (Sair de uma Armadilha Monetária) e L'argent des autres (O Dinheiro dos Outros).
Célestin Monga é um dos mais importantes pensadores africanos. Seus livros têm sido traduzidos para diversas línguas. No Brasil, a editora Martins Martins Fontes lançou Niilismo e negritude (2010). Em breve serão lançados também no Brasil poesia de sua autoria e Um banto em Washington. Uma de suas, também muito aclamada, é o livro de poemas :Fragmentos de um Crepúsculo Ferido .

Grupo

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