terça-feira, 24 de novembro de 2015


Gana

Gana é um país da África ocidental, limitado a norte pelo Burkina Faso, a leste pelo Togo, a sul pelo Golfo do Guiné e a oeste pela Costa do Marfim. A capital e maior cidade de Gana é Acra. A palavra Gana significa "guerreiro" e é derivado do antigo Império Gana.



Localização
O Gana situa-se na África, alguns graus apenas a norte do Equador. Metade do país fica a menos de 152 metros acima do nível do mar, e o seu ponto mais elevado tem apenas 883 m. Os 537 quilómetros de costa são compostos principalmente por litorais baixos e arenosos, atrás dos quais se estendem planícies cobertas por vegetação de pequeno porte, interceptada por vários rios e ribeiros, a maioria dos quais só é navegável em cruzeiro de luxo patrocinados por jogadores de futebol, onde se consomem altos níveis de bebidas alcoólicas e cigarros. A norte, perto da fronteira com a Costa do Marfim, estende-se uma faixa de floresta tropical interrompida por colinas densamente florestadas e muitos rios e ribeiros. Esta área, conhecida como Ashanti, produz muito do cacau, minerais e madeira do país. A norte desta faixa, a altitude varia entre 91 e 396 metros acima do nível do mar e o território está coberto por arbustos baixos, savana e planícies cobertas de erva.


Cultura
Talvez a mais visível (e vendável) contribuição cultural de Gana seja o tecido conhecido como kente, que é amplamente reconhecido por suas cores e simbolismo. O kente é feito por habilidosos tecelões ganenses, e os principais centros de tecelagem situam-se em volta da cidade de kumasi (Bonwire é conhecida como a terra do kente, apesar de algumas áreas da região do rio volta também reclamarem o título).
Ali se encontram vários tecelões produzindo longas peças de kente. Estas peças podem ser costuradas juntas para formarem os grandes turbantes que são usados por alguns ganenses (especialmente chefes) e são comprados por turistas em Acra e Kumasi.
Após a independência, a música de Gana floresceu, particularmente um estilo dançante chamado high life, que é muito tocado nos bares e clubes do país. Muitos ganenses são adeptos da percussão, e não é incomum escutarem-se tambores sendo tocados em eventos sociais.

Escritores de Gana
William Boyd
Nascido em Acrra, em Gana, em 1952, Boyd cresceu na Nigéria, mas por ser filho de Britânicos, essa é sua nacionalidade. Ele foi educado na escola Gordonstoun e frequentou as universidades de Nice (Diploma de Estudos Franceses), Glasgow (Inglês e Filosofia) e Oxford, onde completou seu doutoramento em Inglês e Literatura.
William Boyd foi professor de Inglês e Literatura no Colégio St. Hilda, em Oxford entre 1980 e 1983. Ele é membro da Sociedade Real de Literatura na Inglaterra e um Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres na França. É casado e divide seu tempo entre Londres e o Sudoeste da França.
O escritor foi convidado a reinventar o agente britânico 007, em Setembro de 2013, sendo responsável por escrever o mais novo livro das aventuras de James Bond, intitulado 'Solo: um romance de James Bond', William Boyd tem a missão de dar novo folêgo literário ao personagem criado por Ian Fleming.

Principais Obras:

  • Um Homem Bom na África - no original A good man in Africa - 1981 (vencedor do prêmio Whitbread e do Prêmio Somerset Maugham)
  • Uma Guerra de Sorvete - no original An Ice-cream war - 1982 (finalista do Booker Prize 1982 e vencedor do Prêmio John Rhys Llewellyn)
  • Estrelas e Bares - 1984
  • As Novas Confissões - 1987
  • A Praia de Brazzaville - no original Brazzaville Beach - 1990 (vencedor do Prêmio McVitie e do James Tait Black Memorial Prize)
  • A Tarde Azul - 1993 (vencedor do Livro do Ano do Sunday Express 1993 e do Prêmio de Ficção do Los Angeles Times , 1995)
  • O destino de Nathalie "X" - 1998
  • Tatu - 1998
  • Armadillo - 2000
  • Viagens ao Fundo de um Coração: os diários íntimos de Logan Montstuart - no original Any Human Heart - 2002 (vencedor do Prix Jean Monnet)
  • Inquietude - no original Restless - 2006 (vencedor do 2006 Costa Book Awards)
  • Tempestade - no original Ordinary Thunderstorms; Bloomsbury - 2009
Esperando o Nascer do Sol no original Waiting for Sunrise: A Novel- 2011



Grupo e número:
Larissa Lima; 24
Nauany Nunes; 32
Yasmin Lima; 39
Yasmin Oliveira; 40


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Camarões

Camarões


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Bandeira do país
      
          



Localização do país
Camarões : Informações gerais


É um país da região ocidental da África Central. Faz fronteira com a Nigéria a oeste; Chade a nordeste; República Centro-Africana a leste; e Guiné Equatorial, Gabão e República do Congo, ao sul. O litoral dos Camarões encontra-se no Golfo do Biafra, parte do Golfo da Guiné e do Oceano Atlântico. O país é muitas vezes referida como "África em miniatura ", pela sua diversidade geológica e cultural. Recursos naturais incluem praias, desertos, montanhas, florestas tropicais e savanas. O ponto mais alto é o Monte Camarões no sudoeste, e as cidades mais populosas são Douala, a capital Iaundé (em francês, Yaoundé) e Garoua. Camarões é o lar de mais de 200 grupos linguísticos diferentes. O país é conhecido por seus estilos musicais nativos, especialmente makossa e bikutsi, e para a sua bem-sucedida seleção nacional de futebol. Francês e inglês são as línguas oficiais.    


Camarões : Cultura
Camarões possui a riqueza de sua cultura por sua etnia diversificada com mais 230 grupos étnicos compostos por bantús, hamitas, semitas, semibantos e sudaneses, pigmeus, árabe-berberes e muitas outras. Essas etnias não falam a mesma língua, não partilham do mesmo patrimônio cultural de origem, nem são submetidos aos mesmos costumes. Cada uma das etnias tem seu modo de vida, seus hábitos de trabalho, suas características e suas dificuldades. No entanto, estas pessoas habitam um mesmo país e destilam pouco a pouco uma cultura nacional comum.
A sua cultura se traduz na arte de viver, nas tradições, no folclore e no artesanato de suas populações. Assim, Camarões representa uma África em miniatura e se apresenta como um ponto de cruzamento dos povos e de civilizações, uma extraordinária multiplicidade de população, trazendo cada uma delas as suas tradições, a sua arte a sua música.
O “Ngondo" é uma festa ritual dos povos da costa, com uma mistura de magia, dança máscaras e corridas de piroga.
Os funerais a oeste e a norte são um pretexto para grandes cerimônias muito coloridas, em honra dos defuntos.
As fantasias no norte dão lugar a magníficas cavalgadas coloridas.
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Douala
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Yaoundé   
Camarões: Religião
Em termos religiosos o país encontra-se dividido da seguinte forma:
Cristianismo é seguido aproximadamente por 56,58% da população, as crenças tribais por 22,36% da população, Islão 20,04%, crenças tribais 0,62% e outras religiões (incluindo ateus) por apenas 1,02% da população.


Camarões: Culinária
A culinária camaronesa varia conforme a região, mas uma farta refeição à noite é comum em todo o país. Os pratos típicos costumam ter ingredientes como milho, mandioca, milho-miúdo, banana-comprida, batata, arroz, batata-doce ou inhame. Os pratos geralmente são servidos com um molho, sopa, ou guisado feito com vegetais, amendoim, óleo de palma ou outros ingredientes. A carne e o peixe também são adições populares, embora menos consumidas no interior do país. Os pratos são muitas vezes bastante quentes, temperados com sal e pimenta.
Água, vinho de palma e cerveja são as bebidas mais consumidas nas refeições tradicionais, apesar da cerveja, refrigerante e vinho terem ganhado popularidade somente nos últimos anos. O uso de talheres é comum, mas a comida é tradicionalmente manipulada com a mão direita. As refeições matutinas são compostas por restos de pão e frutas, com café ou chá, além de alimentos feitos com farinha de trigo, como sopro-sopro (rosquinhas) e bolo. Carne de animais, como carneiros, são populares, especialmente nas cidades maiores, onde ele podem ser comprados de vendedores de rua.
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Gumbo de Camarão
     

Escritores


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                                                   Patrice Nganang


Nascido em Yanundé, Camarões, em 1979, Patrice Nganang estudou Literatura Comparada e é atualmente professor na Universidade de Shippenburg (Pensilvânia, E.U.A.) dos idiomas alemão e francês, língua utilizada na maior parte da sua obra de ficção.
É autor de diversos romances, tais como: La promesse des fleurs (1997), La joie de vivre (2003) e L'invention du beau regard (2004). O seu romance mais aclamado é Temps de Chien (2001), e foi consagrado, no ano da sua publicação, com o Prêmio Marguerite Yourcenar, consagração destinada a escritores de expressão francesa que residem nos E.U.A., assim como o Grand Prix de l'Afrique Noire, em 2002, um prêmio literário para os escritores líderes africanos de expressão francesa.
O ele é  um autor erudito da literatura africana e surge como uma promessa das de ficção.
Nganang tem tentado descrever as zonas pobres de Yaoundé, criando uma literatura muito original na qual a tragédia e a comédia se entrelaçam com um colorido domínio do francês.Como erudito, o autor é também um reconhecido especialista na literatura africana e colabora habitualmente em muitas revistas académicas de todo o mundo.


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Célestin Monga



Natural de Camarões, é economista-chefe e assessor do vice-presidente do Banco Mundial em Washington, D.C. Durante sua carreira de 13 anos no Banco, ele ocupou posições no departamento de pesquisa, incluindo o cargo de economista principal na Europa e na Ásia Central e de gerente da equipe de revisão de políticas.
Em 1991, ele se tornou popular após ter sido preso por criticar o presidente camaronês em um artigo que escreveu para o jornal “Le Messager”. Sua prisão causou vários protestos pelo país. Por vários anos, ele escreveu artigos para jornais, principalmente fazendo críticas à política camaronesa. Por meio do seu trabalho, ele ficou conhecido como um dos maiores intelectuais do país.
Atuou como editor de economia para uma aclamada enciclopédia de cinco volumes chamada New Encyclopedia of Africa. Dentre seus livros estão Anthropologie de la colere (A Antropologia da Raiva, em tradução livre), que recebeu o prêmio Outstanding Book Award, Sortir du piege monetaire (Sair de uma Armadilha Monetária) e L'argent des autres (O Dinheiro dos Outros).
Célestin Monga é um dos mais importantes pensadores africanos. Seus livros têm sido traduzidos para diversas línguas. No Brasil, a editora Martins Martins Fontes lançou Niilismo e negritude (2010). Em breve serão lançados também no Brasil poesia de sua autoria e Um banto em Washington. Uma de suas, também muito aclamada, é o livro de poemas :Fragmentos de um Crepúsculo Ferido .

Grupo

Joyce Falcão (17)
Karla Costa (21)
Letícia Carvalho (25)
Maiara Santos (28)
Yasmin Santos (41)

Cabo Verde

Cabo verde


Bandeira do país





Localização do País


Informações Gerais

Nome Oficial:  República de Cabo Verde

Área: 4.033 km²

Capital: Cidade da Praia

População: 500 mil (estimativa 2009)

Nacionalidade: cabo-verdiana


Idioma: português (oficial), crioulo.

Governo: República Parlamentarista

Divisão administrativa: 10 ilhas e 22 conselhos

GEOGRAFIA:

Localização: Continente Africano
Cidades Principais: Cidade da Praia, Mindelo, Porto Novo
Clima: tropical
Densidade demográfica: 118 hab./km²

DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:

Composição da População: crioulos (71%), grupos étnicos autóctones (28%), europeus ibéricos (1%) 
Idioma
: português (oficial) e crioulo
Religiões principais
:  cristianismo (cerca de 95% da população)
IDH: 0,534 (2011) - médio
Esperança de vida: 72 anos
Analfabetismo: 19%

 

 




Cultura
A cultura de Cabo Verde possui características singulares. É “mestiça”, como a sua população, numa das misturas mais originais e criativas do continente africano. No período colonial, a pintura não teve particular expressão. Segundo o Instituto das Comunidades de Cabo Verde, esta ganha relevância após a independência do país, altura em que a cultura autóctone foi incentivada. Vieram “gritos de liberdade e de busca de raízes, na qual imperou a febre do nacionalismo revolucionário”, que se refletiram nesta forma de expressão. Com a abertura do país ao mundo, a pintura evolui, ganhando rasgos de modernidade e dinamismo.
Não é apenas a pintura que reflete a vida e as raízes de um país, também o artesanato espelha o quotidiano da população. A cestaria em caniço, a tecelagem em algodão, o barro vermelho e a tapeçaria são áreas em que se retratam as manifestações culturais, assim como o barro vermelho. Também os trabalhos com casca de coco, o batik, a bijutaria com conchas e as bonecas de trapos expressam a criatividade dos artistas do país.
 






Aristides Maria Pereira



Natural da Boa Vista, nascido a 17 de Novembro de 1923, Aristides Pereira foi o primeiro Presidente de Cabo Verde após a independência a 5 de Julho de 1975, cargo que ocupou até às eleições democráticas de 1991, as primeiras eleições livres no país. Foi candidato derrotado nessas eleições, perdendo para o candidato independente, António Mascarenhas Monteiro. Após essa derrota Aristides Pereira decidiu retirar-se da vida política.

  OBRAS: 

Guiné-Bissau e Cabo Verde - Uma luta, um partido, dois países

 

O meu testemunho: uma luta, um partido, dois países

 

 

  Bibliografia:

https://conhecaafrica.wordpress.com/cultura-cabo-verde/ 

http://noticias.sapo.cv/info/artigo/1187730.html 

 

Nomes:

Felipe Matias   N:8

Kamilla Leal    N:19

Matheus William    N:30

Ricardo Nascimento     N:34

Vitor Silva      N:38

 

 

 

 

 

 

                                      África Do Sul




                                             Localização geografica



                                              Dados Principais

Área: 1.221.037 km²
Capital: Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judiciária) e Pretória (administrativa)
População: 53,1 milhões de habitantes (estimativa junho de 2014)
Moeda: Rand
Nome Oficial: República da África do Sul
Províncias: Cabo Ocidental, Cabo Oriental, Cabo Setentrional, Estado Livre, Gauteng, Kwazulu-Natal, Limpopo, Mpumalanga, Noroeste.
Densidade Demográfica: 43,5 hab./km2 (ano de 2014)
Idioma:  africâner, inglês, sepédi, sessoto, setsuana entre outros.
Religião: cristianismo 66,4% (reformistas católicos, metodistas, anglicanos, luteranos), hinduísmo 1,3%, islamismo 1,1%, judaísmo 0,2%, sem filiação 1,2%, outras 29,8%.
IDH: 0,629 (Pnud 2012) - médio
Indústria: química, petroquímica, carvão, alimentícia, equipamentos de transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgica.
Nacionalidade: sul africana
Data Nacional: 27 de abril (Dia da Liberdade) - primeiro dia de governo de Nelson Mandela
Governo: República Presidencialista
Presidente: Jacob Zuma

Localização: sul do Continente Africano
Cidades Principais: Cidade do Cabo, Durban, Johanesburgo, Pretória, Port Elizabeth,Bloemfontein , Polokwane , Nelspruit , Rustenburgo
Fuso Horário: + 5h
Clima: tropical (maior parte), mediterrâneo (sul), árido tropical (norte), de montanha (oeste).

DADOS CULTURAIS E SOCIAIS: 

Composição da População: grupos étnicos autóctones 70% (zulus 20,5%, chosas 18%, pedis 9%, sotos 7%, tsuanas 6%, tsongas 3,5%, suazis 2%, nedebeles 2%, vendas 2%), europeus 12% (holandeses, alemães, franceses, ingleses), eurafricanos 13%, indianos 3%, outros 2%.
Coeficiente de Gini: 57.8 (alto) dados do ano 2000
Esperança de Vida: 49,3
Alfabetização: 92,5% (ano de 2014)
Índice de Mortalidade Infantil: 45 por mil nascimentos
 


ECONOMIA:
Produtos Agrícolas: milho, cana-de-açúcar, uva, laranja e outras frutas.
Pecuária: bovinos, aves, caprinos e ovinos.
Mineração:  carvão, minério de ferro, petróleo, ouro e diamante.
PIB: US$ 350 bilhões (referência: ano de 2014)
Renda per capita:  US$ 6.500 (referência: ano de 2014).

                                        

                            Cultura da África do Sul
    
  A cultura da África do Sul é influenciada pela diversidade étnica do país, o que pode ser apreciado na alimentação, na música e na dança. Apesar de terem sofrido muita discriminação durante o apartheid, os mulatos tendem a relacionar-se mais com a cultura branca sul-africana do que com a negra, em particular a comunidade de língua afrikaans, cuja língua e crenças religiosas são semelhantes ou idênticas às dos bôeres brancos. Uma pequena minoria de "mulatos", conhecidos como malaios do Cabo, são muçulmanos.

  Os asiáticos, predominantemente de origem indiana, preservam a sua própria herança cultural, línguas e crenças religiosas, professando ou o hinduísmo ou o islão sunita, e falando inglês, com línguas indianas como o Telugu ou o Gujarati a ser faladas com menos frequência. Existe uma comunidade chinesa bastante mais pequena, se bem que o seu número tenha vindo a crescer devido à imigração de Taiwan. Uma vez que os taiwaneses eram classificados como brancos e não como asiáticos durante o apartheid, eles tendem a ser em muitos aspectos mais semelhantes aos brancos do que aos outros asiáticos. 


                                 
                            Turismo da África do Sul

Os Parques Nacionais Addo Elephant e Shamwari Game Reserve, distantes 70 quilômetros da cidade, são opções de diversos para quem quer se aventurar pela savana africana. Além dos parques, o belo litoral atrai turistas de todo o mundo. 

      
               
                           Culinária da África do Sul

   A culinária da África do Sul deriva, por um lado, da culinárias dos povos africanos, como por exemplo, os khoisan, xhosa e sotho e, por outro, dos costumes introduzidos durante a época colonial por descendentes afrikaners e britânicos, assim como por seus escravos e serventes, o que inclui as influências da culinária da Indonésia e da Índia.
   Alguns exemplos são a phuzamandla (em isiZulu "bebida de força"), um alimento tradicional da população negra da África do Sul. É preparado com mealies piladas e levedura, a que se mistura leite ou água até ficar espesso. Potjiekos é um tipo de cozinhados da cultura afrikaner, que significa "cozinhar numa panela", mas referindo-se à antiga panela de ferro, o potjie.
   Outra das tradições culinárias da África do Sul é a reunião social chamada braai, um churrasco geralmente com vários tipos de carnes e enchidos, como as tradicionais boerewors. Os sosaties, espetadas marinadas da cultura dos "malaios do Cabo" (derivadas da palavra satay), são também frequentemente assadas num braai.

                                                                                                                                                                                                      
Cozinha tradicional no restaurante "Lesedi Traditional Village" da África do Sul, recuperado no Flicker


                                       Escritores da África do Sul

J. M. Coetzee 
John Maxwell Coetzee (Cidade do Cabo, 9 de fevereiro de 1940) é um escritor sul-africano.
Recebeu o Nobel de Literatura de 2003, sendo o quarto escritor africano a receber esta honraria e o segundo no seu país (depois de Nadine Gordimer, em 1991).

                                                          Biografia

    Nascido na Cidade do Cabo a 9 de Fevereiro de 1940, Coetzee estudou na sua cidade natal até completar dois bacharelatos, um em língua inglesa e outro em matemática. Os anos 1962 – 1965 foram passados na Inglaterra, trabalhando como programador de computadores, ao mesmo tempo que preparava uma tese sobre o novelista inglês Ford Madox Ford.

    Em 1968 Coetzee completou o seu doutoramento em linguística das línguas germânicas na Universidade do Texas, em Austin, com uma tese sobre os primeiros trabalhos de Samuel Beckett. Entre 1968 e 1971, Coetzee foi professor de inglês na Universidade do Estado de Nova Iorque em Buffalo mas, depois de lhe ser negado o direito de residência permanente nos EUA, regressou à África do Sul onde ensinou na Universidade da Cidade do Cabo, até 2000. Em 2002, ele emigrou para a Austrália e ensina na Universidade de Adelaide.

    A sua carreira literária no campo da ficção começou em 1969, mas o seu primeiro livro, Dusklands, só foi publicado na África do Sul em 1974. Coetzee recebeu vários prémios antes do Nobel e foi o primeiro a receber o Booker Prize por duas vezes: primeiro por Life & Times of Michael K em 1983 e por Desonra, em 1999.

    Há vários de seus livros traduzidos no Brasil e em Portugal.

Livros publicados
  • Dusklands (1974) 
  • In the Heart of the Country (1977) 
  • Waiting for the Barbarians (1980)  À Espera dos Bárbaros
  • Life & Times of Michael K (1983)  O Cio da Terra: Vida e Tempo de Michael K
  • Foe (1986) 
  • White Writing: On the Culture of Letters in South Africa (1988) 
  • Age of Iron (1990)  A Idade do Ferro
  • Doubling the Point: Essays and Interviews (1992) 
  • The Master of Petersburg (1994)  (O Mestre de Petersburgo)
  • Giving Offense: Essays on Censorship (1997) 
  • Boyhood: Scenes from Provincial Life (1998)  (Infância: Cenas de Vida no Campo)
  • Disgrace (1999)  (Coetzee)
  • The Lives of Animals (1999) A Vida dos Animais
  • Youth: Scenes from Provincial Life II- (2002)  (Juventude)
  • Stranger Shores: Literary Essays, 1986-1999 (2002) 
  • Elizabeth Costello (2003)  (Elizabeth Costello)
  • Slow Man (2005)  (Homem Lento)
  • Diary of a Bad Year (2007) (Diário de um Ano Ruim)
  • Inner Workings (2008)  (Mecanismo Internos)
  • Summertime (2009)  (Verão)
  • The Childhood of Jesus (2013)  (A Infância de Jesus)
  • The Old Woman and the Cats (2013). Em: J.M. Coetzee e Berlinde De Bruyckere: Cripplewood/Kreupelhout
  • Three Stories (2014) . Os contos são: I. "A House in Spain" II. "Nietverloren" (publicado antes como "The African Experience") III. "He and His Man")


Nadine Gordimer

      Nadine Gordimer (Joanesburgo, 20 de novembro de 1923 — Joanesburgo,13 de julho de 2014 ) foi uma escritora sul-africana. É autora de mais de 30 livros, na sua maioria crônicas sobre a deterioração social que afetou a África do Sul durante o regime do apartheid. Desde o romance de estreia,The Lying Days (1953), até The Conservationist (1974), obra com que foi vencedora do Prêmio Man Booker, dedicou-se a dramatizar as difíceis escolhas morais surgidas numa sociedade marcada pela segregação racial. 

      Recebeu o Nobel de Literatura de 1991 e, mais recentemente, a Legião da Honra, na França. Continua a explorar os problemas que assolam o país em livros como O engate (2004) e Beethoven Was One-Sixteenth Black(Beethoven era 1/16 Negro), uma coletânea de contos ainda no prelo.

     A escritora foi uma das mais importantes vozes contra o apartheid na África do Sul e, a maior parte dos seus mais de 30 livros, foi focada na situação social do país durante esse período.


  
Obras

Ficção:

    The Lying Days (1953)

    A World of Strangers (1958)

    Occasion for Loving (1963)

    The Late Bourgeois World (1966)

    A Guest of Honour (1970)

    The Conservationist (1974) - vencedor do Prêmio Man Booker de 1974

    Burger's Daughter (1979)

    July's People (1982)

    A Sport of Nature (1987)

    My Son's Story (1990)

    None to Accompany Me (1994)

    The House Gun (1998)

    The Pickup (2001)

    Get a Life (2005)

Coletâneas de contos:

    Face to Face (1949)

    Town and Country Lovers

    The Soft Voice of the Serpent (1952)

    Six feet of the Country (1956)

    Not for Publication (1965)

    Livingstone's Companions (1970)

    Selected Stories (1975)

    No Place Like: Selected Stories (1978)

    A Soldier's Embrace (1980)

    Something Out There (1984)

    Correspondence Course and other Stories (1984)

    The Moment Before the Gun Went Off (1988)

    Jump: And Other Stories (1991)

    Why Haven't You Written: Selected Stories 1950-1972(1992)

    Loot: And Other Stories (2003)

Peças:


    The First Circle (1949) publicado em Six One-Act Plays

Ensaios:

    The Essential Gesture (1988)

    The Black Interpreters (1973)

    Writing and Being (1995)

Outras:

    On the Mines (1973)

    Lifetimes Under Apartheid (1986)



Bibliografia:
wikipedia.com
suapesquisa.com


Grupo
Lucas Fernando nª 27
Renan Matos nª 33